Friday, November 03, 2006

A Vingança da Menina Emparedada

Uma família muito pobre foi expulsa de onde morava porque não tinha condições para pagar mais o aluguel. Sem ter para onde ir a família saiu andando sem destino. Após algum tempo caminhando a família avistou uma casa abandonada. Quem a viu primeiro foi à filha mais nova que se chamava Márcia.
- Mãe vamos olhar aquela casa, parece que está abandonada.
- Vamos sim filha.
- Não mãe, vamos embora essa casa é muito esquisita eu estou sentindo uns arrepios, estou morrendo de medo e algo me diz que lá dentro tem alguma coisa muito sinistro – disse Lúcia.
- Que besteira filha, você está se arrepiando e de frio e fome.
- Vamos! Vamos arrebentar essa porta e entrar, lá dentro você melhora. Você vai ver. Falando isso, a mãe pegou um pedaço de madeira que estava próximo e começou a arrombar a porta, até que conseguiu abri-la. Entraram e notaram que a casa era bastante grande tinha quatro cômodos dois quarto, uma sala, uma cozinha e o melhor, parecia abandonada há bastante tempo, isso era sinal de que tão cedo não iria aparecer ninguém para expulsá-las dali.
A mãe mais Márcia ficaram muito alegre com a nova moradia, mas Lúcia continuava com um pressentimento ruim e ela tinha razão porque naquela casa coisas estranhas aconteciam mesmo. Lá havia uma menina chamada Paula que tinha sido morta e depois emparedada por uma bruxa num ritual de magia negra. Essa menina após a morte ficou com o espírito vagando e perturbando a todos que iam morar naquela casa. Ela começava a perseguir as pessoas, primeiro através de impressões. As pessoas sentiam umas sensações estranhas como: medo, arrepios. Depois ela aparecia para as suas vitimas, por isso Lúcia estava com esses pressentimentos que iriam aumentar quando à noite chegasse, pois a menina Paula gostava de aterrorizar suas vitimas mais à noite.
Quando chegou à noite, Lúcia e Márcia foram dormir. Ao entrar no quarto Lúcia ouviu uma voz que dizia:
- Esse quarto é meu, saiam daqui senão vou matá-las.
Lúcia ao ouvir isso começou a gritar chamando a mãe e falando o que tinha ouvido. A mãe entrou no quarto, mas não ouviu nem viu nada e Márcia também não tinha ouvido. A mãe acalmou Lúcia e disse que era só impressão que estava tudo bem. Mas Lúcia continuava morrendo de medo. A mãe dormiu com elas nesta noite porque Lúcia estava muito assustada.
No outro dia, a mãe saiu cedo com Márcia à procura de comida e iam voltar antes que Lúcia acordasse, mas infelizmente, assim que a mãe saiu mais a irmã, Lúcia foi acordada por Paula.
- Olá Lúcia dormiu bem? Que bom porque agora estamos sozinhas.
Ao ouvir isso Lúcia saiu gritando correndo a procura da mãe e da irmã, mas não encontrou elas, só Paula aparecia em todos as paredes dos cômodos que Lúcia entrava. Quando percebeu que estava sozinha com Paula, Lúcia correu para a porta, mas esta estava com uma travanca e ela não conseguiu abrir. Nisso Paula apareceu na porta e disse:
- Olá! Parece que estamos sozinha, agora você não terá a mamãezinha para defendê-la.
- O que você vai fazer comigo?
- Adivinha – falou Paula com um sorriso diabólico.
- Não – disse Lúcia pressentido o que iria acontecer.
- Não, por favor, não faça nada comigo eu só tenho 14 anos.
- Eu também tinha essa idade quando me mataram e colocaram aqui nessa parede, mesmo assim, ninguém teve pena de mim. Por que eu teria de você?
- Você não é melhor que eu. É?
E falando isso Paula partiu para cima de Lúcia para matá-la. Desesperada Lúcia corria de um lado para o outro gritando, chorando, chamando por socorro, mas ninguém aparecia e a menina emparedada estava em todas as paredes da casa. Lúcia rezava para que a mãe chegasse logo com a irmã, pois não adiantava mais pedir ajuda. A casa ficava muito longe da estrada, então sua única chance de escapar era se a família chegasse coisa que não aconteceu.
Lúcia se cansou de tanto correr e gritar e a menina emparedada acabou matando-a. Mas antes de terminar de matá-la Paula disse:
- A próxima será sua irmãzinha Márcia.
E as últimas palavras de Lúcia foram.
- Não, por favor, minha irmã não.
Patrícia Gomes dos Santos
7º ano, turma D

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