Friday, November 03, 2006

A Cobra Grande

Uma vez eu estava com minha mãe e minha irmã, na sala, conversando sobre papai que tinha ido fazer uma viagem para Mosqueiro, cidade muito visitada por banhista. Minha irmã sugeriu que fossemos para Mosqueiro também. Minha mãe achou ótima a idéia, porque ela ia ficar perto do papai, mas mesmo com ela querendo ir eu não aceitava a idéia, ficava muito preocupada com a hora de dormir. Pensava na noite fria, no barulho das ondas e nos vários bichos que devia ter no mato perto da casa, mas enfim, mesmo com tanta preocupação não pude evitar a viagem. Três dias depois chegamos em uma casa em Mosqueiro, à noite.
A casa era grande com um quarto para cada uma de nós. Como estávamos muito cansados, sonolentos e à noite muito fria, neste dia, dormimos cedo. Assim que me deitei, logo agarrei no sono e dormi profundamente. Lá pela madrugada acordei espantada com uma coisa lisa e comprida vindo debaixo da minha cama e tocando na minha mão que estava dependurada. Dei um grito tão alto que acordou todo mundo na casa.
Todos vieram ao meu quarto ver o que estava acontecendo, mas quando entraram não encontraram nada. No outro dia, perguntaram por que eu gritei tão alto na noite passada, respondi que uma coisa lisa e comprida estava se enrolando na minha mão, mas eu não tinha visto o que era e que eu iria descobrir do que se tratava quando à noite chegasse.
Neste dia, quando fui dormir fiquei esperando a tal coisa aparece, mas ela não apareceu nem nesta noite nem nas noites seguintes, passaram – se muitas noites para que ela pudesse aparecer novamente, mas enfim ela apareceu no momento em que eu não estava mais esperando.
Na noite em que ela apareceu eu estava quase dormindo quando senti aquela coisa lisa, pegajosa. Ao imaginar do que se tratava, deu em mim logo um frio na barriga, um medo terrível, mesmo assim, não me intimidei olhei de uma vez só para ela e me deparei com a aquela coisa lisa, comprida e muito grande, tornei a grita chamando a minha mãe. Ela veio correndo perguntando o que era, quando abriu a porta do meu quarto, ela se depara com a cobra grande.
Karem Miranda Correia
7º ano, turma D

0 Comments:

Post a Comment

<< Home