Thursday, October 26, 2006

Cemitério Mal Assombrado

Havia um clube muito popular por nome Vermelhão. Ele ficava perto do cemitério, por isso as pessoas para irem lá tinham que passar por dentro do cemitério. Acontece que todas as vezes que tinha festa no Vermelhão e as pessoas passavam por lá sempre acontecia algo muito estranho porque, a maioria das pessoas perdia a vida.
As poucas vítimas que se salvavam diziam que no cemitério havia uma mulher muito feia, com olhos muito vermelhos e parecia que tinha pacto com o diabo. Ela quando via uma pessoa passando pela estrada chamava-a e assim que ela se aproximava a mulher voava para atacá-la.
Algumas pessoas quando ouviam essa história, principalmente, as mais jovens não acreditavam. Um dia, um grupo de adolescentes foi a esse local para constatar se era verdade o que diziam. Um dos meninos do grupo disse rindo, que ia levar uma câmera digital para tirar fotos da mulher para provar que ela, realmente, existia.
Assim, em uma noite de sexta-feira eles, então foram à procura da tal mulher. O colega que ia levando a câmera começou a gravar tudo desde a hora que saíram de casa.
Mal chegaram ao cemitério e uma mulher veio logo atrás deles e começou a conversar pedindo informações sobre a festa no Vermelhão. Os adolescentes começaram a conversar com ela e disseram que nada sabiam sobre a festa. Na verdade eles só estavam ali para conhecer a mulher que aterrorizava o cemitério. Quando ouviu isso a mulher deu uma gargalhada e começou a voar e veio para cima deles atacando-os. O que aconteceu depois disso, apenas, a câmera digital poderá responder, pois tudo foi gravado nela e quem a encontra poderá desvendar todo esse mistério.
Denisson Lima Bezerra
7º ano, turma C.

A Cobra Encantada

Essa história começou com uma mãe que não gostava nenhum pouco da filha. Para se livrar da pequena ela a jogou no rio, mas a menina não morreu afogada, ela sobreviveu, graças aos mistérios do rio que a transformou numa cobra.
O tempo passou, a cobra cresceu e se transformou no terror de todos os pescadores da região. Ouviam-se muitas noticias da cobra. Umas de que ela afundava embarcações, outra que matava e comia as pessoas. Mas muitos pescadores de outros lugares não acreditavam, achavam que aquilo era lenda, que não havia cobra coisa nenhuma e que aquela história deveria ser coisa de pescador que não queria trabalhar à noite, coisa de macho frouxo.
No meio desses pescadores que acreditavam nisso estava o senhor João Victor, um cabra metido a valente. Ele foi o primeiro que disse que ia lá matar essa cobra e comê-la assada no espeto, os outros ficaram rindo e dizendo que se ele fosse devorado por ela, eles iriam matá-la. João Victor disse que não iria ser necessário, que ele sozinho dava conta do recado.
E assim, um dia ele partiu para a cidade de onde vinham as noticias. Chegando lá ele ouviu muitas histórias sobre a cobra, de mães que tinham perdido filhos, de mulheres que tinham perdidos maridos, de filhos que tinham perdido os pais. João Victor começou a ficar com medo, mas mesmo assim, à noite seguiu para o rio a procura da cobra, passaram-se muito tempo e ele já estava quase desistindo, quando ouviu um barulho vindo com uma onda enorme para cima dele. Ele ficou com muito medo e se virou para pegar o remo da canoa e sair daquele lugar, mas não deu tempo, porque a cobra encantada já estava na frente dele com os olhos brilhando e a boca enorme aberta para devorá-lo. Com um único bote ela o agarrou, apertou até quebrar todos os ossos e o engoliu.
Como ele não voltou para a sua cidade, os amigos resolveram ir atrás, para saber o que tinha acontecido. Mas a única coisa que souberam foi que João Victor havia indo atrás da cobra encantada e não tinha voltado. Ouvindo isso os amigos dele decidiram ir matar a cobra encantada, mas isso já é uma outra lenda.

Cassia Silva Moraes
7º ano, turma D.
cassiasilvamorais@yahoo.com.br
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=9402

Tuesday, October 24, 2006

O Relógio Maldito

Certo dia, uma criança brincava na sala de sua casa enquanto os pais assistiam à televisão. De repente ela falou:
- Mãe, vou à cozinha beber água.
- Pode ir filho - respondeu a mãe.
- Passou-se mais de 30 minutos e nada da criança voltar. Os pais não notaram sua ausência, porque estavam entretidos com o programa, mas assim que ele terminou a mãe foi a primeira a perceber que já havia passado muito tempo que o filho havia saído.
Ela ficou preocupada e disse ao marido:
- Nossa! Como o Jonathas está demorando.
- Ele deve está brincando – disse o pai.
- Mas tanto tempo assim?
- Deixa de ficar pegando no pé do menino e controlando. Vai criar ele como uma mocinha é?
Ouvindo isso a mãe não falou mais nada com o pai, mas assim que ele se distraiu com o outro programa que começou na tevê, ela foi direto à cozinha ver o que tinha acontecido com o Jonathas.
Quando chegou ao local ficou chocada e sem palavras ao ver o filho esfaqueado e todo ensangüentado e sem o olho direito. Desesperada a mulher começou a chorar e gritar pelo marido, mas esse não vinha em seu socorro.
Após algum tempo gritando, ela saiu correndo para a sala para ver o que estava acontecendo com o marido que não respondia. Quando chegou lá, o encontrou morto sobre o sofá todo ensangüentado com uma faca no peito. Nisso ela ouviu um barulho atrás dela. Era um boneco que saia de dentro de um relógio com uma corneta na mão avisando que já era meia – noite, mas só que dessa vez o boneco não vem como de costume. Ele parece que tem vida, pois se movimenta e mostrar a mulher uma faca toda ensangüentada, depois a joga no rumo dela e volta para dentro do relógio.
Horrorizada e atrapalhada ela ligou para a policia que chega imediatamente. Ao olhar o local os policiais pegaram o depoimento da mulher, examinaram o relógio, mas não havia boneco nenhum, e também não acharam impressão digitais na faca. A policia não acreditou nela e pior ficou convencida de que foi ela quem matou o filho e o marido, por isso prenderam-na.
Na cadeira a mulher passou a ter visões detalhadas do crime via o marido e o filho agonizado tentando se defende das facadas do boneco, depois via o filho só o esqueleto e acordava gritando e chorando.
Por causa da história que havia contado sobre a morte do filho e do marido e por essas visões ela foi mandada para um manicômio. Quando chegou lá uma enfermeira lhe mostrou todo o lugar.
Como estava muito cansada a enfermeira a levou para o quarto, mostrou o local, mandou ela tomar um banho e saiu para busca a comida. Enquanto ela tirava a roupa observava o quarto, os móveis, o piso, a parede e quase morreu de susto quando deu de cara com o relógio que ia marcar meio – dia.
Desesperada ela tenta sair do quarto, levando a mão à maçaneta da porta, mas já era tarde, o relógio marca meio - dia e o boneco saiu com uma faca na mão e disse:
- Tchau!
Nisso jogou a faca em sua direção.


Denis Costa Leal

A sombra

Certo dia na cidade de Carajás aconteceu uma coisa muito estranha. Às 8:00 da noite a tumba do temido Eduardo, um assassino em serie, se abriu e uma sombra saiu de dentro.
A sombra começou a vagar pela cidade até chegar ao centro onde estava acontecendo uma festa. Assim que ela chegou ao local, as luzes se apagaram e de repente a sombra começou a aterrorizar as pessoas da festa perseguindo-as e divertindo-se com isso. Esse tormento durou até as 4:00 da madrugada quando a sombra retornou para a tumba.
Logo cedo a noticia se espalhou na cidade e não se falava em outra coisa. Uns morriam de medo até de lembra da noite anterior, outros, que não estavam no local, não acreditavam e por isso não ligavam. Mas eles iriam mudar de idéia logo mais à noite, porque Eduardo voltou a atacar, só que dessa vez o matador em série não quer mais só brincar. Ele tem sede de sangue e vai matar quem encontrar pela frente.
Com essa idéia o temível assassino sai mais uma vez de sua tumba e volta a vagar pela cidade até chegar à praça. Lá ele avista um casal vai em direção deles. Entretidos os namorados nem percebem que a sombra se aproxima. Só quando ela agarra a moça por trás e começa a enforcá-la e que o casal se dá conta do perigo. Ela aperta tanto o pescoço da moça que a mata asfixiada. Enquanto isso o rapaz tenta fugir, mas em vão porque a sombra também o pegar e mata-o da mesma forma.
Depois desse dia coisas estranha continuam a acontecer na cidade de Carajás. Mas isso eu conto numa outra história. Aguarde!!!

Bruno Henrique Gomes de Oliveira

7º ano, turma D.

bruninhojpa12@yahoo.com.br

A Maldição da Martinta Pereira

Elisa era uma mulher alcoólica e fumante que andava sempre bêbada e quando chegava em casa brigava, xingava e batia nos filhos. Eles reclamavam sempre da mãe para a avó materna que chamava a atenção de Elisa por causa daquele comportamento. Mas Elisa não mudava, até que um dia de sexta-feira 13, mais uma vez, a mãe foi chamar a atenção de Elisa. Ela como sempre não gostou e começou a falar um monte de besteira e agredir a própria mãe deixando-a muito machucada.
A mãe, magoada com a atitude de Elisa amaldiçôo-a, dizendo que tinha fé em Deus que ela ia virar uma Martinta Pereira. Nesta mesma noite, quando Elisa ia passando na frente de uma igreja, ela começou a crescer até que se transformou na Martinta Pereira, uma mulher muito alta, bonita, com olhos castanhos, cabelos longos e pretos que iam até as pernas.
A partir desse dia, o passatempo de Elisa era sai todas às noites para conquistar os homens. Ela aparecia de tamanho normal para eles, enfeitiçava-os com seu corpo sedutor, depois os levava por uma estradinha de cimento, rodeada de mato que ia dar dentro de um cemitério grande e cheio de covas. O local era muito assustador porque era tudo escuro. Quando chegava lá, ela colocava os homens em cima de uma cova e depois os matava com uma cruz enfiada no coração. No outro dia só aparecia a noticia deles mortos, o motivo para esse crime cruel, ninguém sabia explicar.
Até que um dia, quando ela estava para morrer saiu às ruas perguntando quem quer? Para poder passar a sua maldição para alguém. Uma mulher que ouviu a pergunta disse que queria. Daí ela passou a ser a Martinta e desvendou todo o mistério. Mas isso é assunto para o próximo capítulo.

Antônio Rafael Borges
7º ano, turma C.

Monday, October 23, 2006

APRESENTAÇÃO

Olá galera!

Estamos aqui para apresentar o nosso Blog Contos de Encanto Mistério e Terror. Esperamos que vocês se amarrem nele, pois não se trata de mais um desses blogs com historinhas bobas que a gente ler por ai só para passar o tempo.
Aliás, esses textos que o pessoal escreve para nós não têm nada a ver com a gente porque nós gostamos e de uma leitura cheia, tragédia, perigo, medo, terror, mistério e com bastante personagens sinistros e maquiavélicos.
Opsiu! Calma, nem só de maldade vive o homem, por isso há histórias de aventuras, de bruxo e feiticeira, de rei e rainha, de príncipe e princesa que vive feliz até a próxima aventura, porque essa história de “viveram felizes para sempre”, nós sabemos que é mentira. Há também história de terror com muita adrenalina, de coisas sobrenaturais, de mistério e suspense.
Viram!, fizemos história para todos os gostos porque queremos que vocês se identifiquem nelas e que também conheçam o que não está a sua volta. Queremos ainda que vocês viagem sem sair do lugar, que vivam uma aventura cheia de adrenalina sem levantar do sofá, que conheçam gente muito interessante cheia de poderes que podem mudar a vida de outras pessoas. Enfim que vocês riem, chorem, reflitam e se divirtam nem que seja por algumas horas.
Se você gosta de sentir frio na barriga de viver uma grande aventura e se emocionar. Navegue vorazmente nas páginas desse blog, pois nelas há muitos mistérios que precisam ser desvendados é a chave para todas as respostas está na sua imaginação, mas lembre-se uma história não acaba num ponto final. Ao contrário nele podem surgi outras histórias que, inclusive, podem ser contadas por você.
Então o que está esperando?
Não perca mais tempo e boa leitura.

Um abraço fraterno,

Alunos do 7º ano C e D
E.M.E.F Professor Jonathas Pontes Athias
Marabá-PA